sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Longas cartas pra ninguém VI


Elas voltaram! o/
Voltaram por que são boas, por que as amo, já você... não quero nem ouvir falar de ti, eu quero ensurdecer. Um jogo de aceitação das reações naturais, às vezes ceder a reforços, às vezes torcer o nariz de nojo. Às vezes, sim, sua figura me revira o estômago. É esse meu amor pelas misérias, me leva, me trouxe e fez de mim alguém que eu sou hoje.
Eu nunca mais vou sonhar. Por que eu nunca mais vou dormir. Eu vou me resguardar a te esquecer de manhã em manhã, tomando guaraná e ouvindo Elis. Eu nunca mais vou respirar. E eu posso até morrer de fome. E viver bem em um tronco que apenas tivesse vista para as estrelas. O meu amor pelas misérias, me leva me trouxe, roça o que interessa.
Sol que veste o dia, seca meu corpo, meus sonhos, minha sede na indolência.
Tenho um espirito que já não é meu. Não busca rosas pros cabelos, não dança mais contigo, não abraça, não admira mais nada, só sente frio. Meu futuro é um breu.
A vida não é filme, você não entendeu.


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Finais são bençãos ambivalentes.